Acho que finalmente descobri o que me motiva a escrever assim, sem compromisso, sem assunto pautado. É a sensação de completa incompreensão, de solidão no mundo, de estar nadando contra a corrente.
Porque, afinal de contas, como eu já ouvi algumas vezes, escrever é fácil. Qualquer um escreve. Difícil é ter educação e não soltar um “então vai pra puta que te pariu!”.
Porque é fácil fazer trocadilhos idiotas dentro de um mesmo grupo de palavras. Difícil é não enjoar desse tipo de coisa.
Não, eu não sou a sapiência em pessoa. Muito menos uma detentora dos talentos de Machado de Assis. E como eu queria ter um pouquinho só daquele humor satírico e refinado! Mas não. Tenho essa braveza grossa e esculachada, que precisa de um “foda-se, então”.
Na verdade, o próprio fato de ser motivada por esse sentimentozinho baixo já é uma prova da minha ignorância. Eu reconheço.
Mas agora que já descobri essa falha no meu posicionamento (linguagem publicitária – sim, sou uma contaminada!) vou revê-lo. É, porque por mais idiota que eu possa parecer, eu acho que estamos sempre mudando, e acho importante estarmos sempre dispostos a melhorar. E pelo menos isso eu procuro seguir. Talvez seja essa minha única qualidade (que, aproveitando a hora de reconhecimento dos erros, reconheço que não é tão utilizada quanto deveria ser). Ou talvez seja um defeito. Há quem veja isso como insegurança (sim, já ouvi isso também).
Não me importo mais. Pelo menos não neste momento. E quem sabe eu não me importe mais com isso a partir de agora, com essa nova visão do meu eu!
Enquanto isso, uma trilha sonora escrita (hahaha! Como eu sou engraçada!) que combina bem com este momento de introspecção!
Porque, afinal de contas, como eu já ouvi algumas vezes, escrever é fácil. Qualquer um escreve. Difícil é ter educação e não soltar um “então vai pra puta que te pariu!”.
Porque é fácil fazer trocadilhos idiotas dentro de um mesmo grupo de palavras. Difícil é não enjoar desse tipo de coisa.
Não, eu não sou a sapiência em pessoa. Muito menos uma detentora dos talentos de Machado de Assis. E como eu queria ter um pouquinho só daquele humor satírico e refinado! Mas não. Tenho essa braveza grossa e esculachada, que precisa de um “foda-se, então”.
Na verdade, o próprio fato de ser motivada por esse sentimentozinho baixo já é uma prova da minha ignorância. Eu reconheço.
Mas agora que já descobri essa falha no meu posicionamento (linguagem publicitária – sim, sou uma contaminada!) vou revê-lo. É, porque por mais idiota que eu possa parecer, eu acho que estamos sempre mudando, e acho importante estarmos sempre dispostos a melhorar. E pelo menos isso eu procuro seguir. Talvez seja essa minha única qualidade (que, aproveitando a hora de reconhecimento dos erros, reconheço que não é tão utilizada quanto deveria ser). Ou talvez seja um defeito. Há quem veja isso como insegurança (sim, já ouvi isso também).
Não me importo mais. Pelo menos não neste momento. E quem sabe eu não me importe mais com isso a partir de agora, com essa nova visão do meu eu!
Enquanto isso, uma trilha sonora escrita (hahaha! Como eu sou engraçada!) que combina bem com este momento de introspecção!
Olha lá, quem vem do lado oposto e vem sem gosto de viver.Olha lá, que os bravos são escravos sãos e salvos de sofrer.Olha lá quem acha que perder é ser menor na vida. Olha lá quem sempre quer vitória e perde a glória de chorar.Eu que já não quero mais ser um vencedor,levo a vida devagar pra não faltar amor.Olha você e diz que não vive a esconder o coração.
Não faz isso, amigo. Já se sabe que você só procura abrigo, mas não deixa ninguém ver. Por que será?
(O Vencedor – Los Hermanos)
14 de junho
- dia do solista