Eu queria que a minha vida fosse escrever.
Queria não saber o que escrever por ter um milhão de coisas tão interessantes pra falar a ponto de ficar sem saber qual a mais legal.
Queria aplicar aqueles exercícios malucos de encontrar uma pessoa no elevador e tentar escrever a história dela baseada simplesmente na observação da postura da pessoa naquele lugar, o que ela leva na mão e muita adivinhação.
Não ser preguiçosa e saber começar um texto. Começar e terminar. Escrever sobre coisas interessantes, que ninguém escreveu ou pensou, não simplesmente a partir do senso comum e do meu julgamento falho das pessoas e situações.
Queria exalar boas idéias.
Mas não. Sou assim. Desse jeito que você, se é que você existe mesmo, vê aqui.
Começo uma coisa e não acabo. Depois retomo e abandono de novo.
Escrevo sempre quando a melancolia me ataca. Gosto de melancolia, mas queria escrever além disso. Escrevo só sobre mim, minhas opiniões, meus sentimentos, minhas percepções, eu, eu, eu. Claro, o texto é meu e não tem como eu sair de mim pra escrever. Mas eu queria.
Sou analfabeta nas entrelinhas, prepotente com minhas idéias, metida quando elogiada, medíocre no raciocínio, leviana nas opiniões, limitada na quantidade de assuntos, repetitiva sempre.
Queria escrever uma coisa completamente nova.
Só que desta vez, só vou recomeçar de novo, sem pleonasmo.
25.6.08
Mais do Mesmo
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