A vida é feita de escolhas. Talvez esse seja o maior clichê da face da Terra. Mas, pelo que vejo, essa frase tem sido muito mais falada do que entendida por aí.
Casar ou comprar uma bicicleta? Fazer Letras ou Medicina? Comprar um carro ou viajar pelo mundo? Alguns momentos, normalmente aqueles em que tomamos uma decisão que vai mudar nossa vida, deixam clara essa questão das escolhas. O fato é que não é só nesses grandes momentos que fazemos nossas escolhas. Aliás, as grandes escolhas de verdade são aquelas do dia a dia, aquelas que não envolvem sonhos - porque, no fundo, esses tais momentos que deixam clara essa questão da escolha, têm mais a ver com realização de sonhos, são resultado de tudo que pensamos e desejamos ao longo da vida.
As escolhas de verdade, aquelas que mostram quem você é e, paradoxalmente, definem quem vocês é, são aquelas que fazemos sem ter tempo de sonhar, aquelas que nunca pensamos que teríamos que fazer. E exatamente pela natureza imprevisível destas questões é que elas revelam e definem quem somos, porque a única forma de fazer essas escolhas é seguir nosso instinto, que faz valer nossas prioridades.
Não existe certo ou errado. Existe você, suas prioridades e suas escolhas. Sim, você é responsável por essas escolhas. Mesmo quando decide não escolher e deixar que a situação se resolva sozinha, você está escolhendo não tomar nenhuma atitude. E, normalmente, quando é assim, você até já sabe onde tudo vai dar, mas a verdade é que você não quer assumir que escolheu efetivamente aquele caminho ou aquele resultado, e sempre vai ter a muleta do “eu não pude fazer nada”, “eu não tive escolha”.
Sim, você teve escolha. Mas talvez você ache que sua prioridade não seja assim tão louvável. Não é culpa sua. Talvez as pessoas, a sociedade, o mundo, ou você mesmo, esperem coisas maiores de você, e se revelar extremamente humano poda causar algum desconforto, vergonha, ou medo de ser julgado.
Talvez suas prioridades só sejam um pouco diferentes das que as pessoas costumam ter. Ou talvez sejam as mesmas que as pessoas preferem esconder que também têm. Talvez seu emprego seja mais importante que sua saúde, seus amigos sejam mais importantes que seu chefe, o amor da sua vida seja mais importante que sua família, talvez sua consciência importe mais que sua conta bancária, talvez sua imagem importe mais que seu saldo. Ou vice-versa. Quem sabe?
A vida, a história, as experiências e expectativas são suas. Você escolheu. Infle o peito, sim, e conte para quem quiser ouvir aquelas escolhas que fizeram você sentir orgulho de si mesmo. Ou junte todas e escreva um livro. Transforme essas escolhas em exemplos, faça com que os velhos admirem e os jovens queiram ser como você.
E quanto àquelas escolhas que você fez e que não são exatamente motivo de orgulho, quanto àquelas que você deixou de fazer por medo, vergonha ou preguiça de pensar, e ainda quanto àquelas escolhas que você deixou que outra pessoa fizesse por você, através das prioridades dela... assuma que todas elas foram, sim, escolhas suas. Não precisa ser para quem quiser ouvir, nem num livro. Mas tenha consciência, por mais difícil e doloroso e vergonhoso que possa ser, de que foi você, sim, o responsável por elas. E tente dormir em paz com isso.
Casar ou comprar uma bicicleta? Fazer Letras ou Medicina? Comprar um carro ou viajar pelo mundo? Alguns momentos, normalmente aqueles em que tomamos uma decisão que vai mudar nossa vida, deixam clara essa questão das escolhas. O fato é que não é só nesses grandes momentos que fazemos nossas escolhas. Aliás, as grandes escolhas de verdade são aquelas do dia a dia, aquelas que não envolvem sonhos - porque, no fundo, esses tais momentos que deixam clara essa questão da escolha, têm mais a ver com realização de sonhos, são resultado de tudo que pensamos e desejamos ao longo da vida.
As escolhas de verdade, aquelas que mostram quem você é e, paradoxalmente, definem quem vocês é, são aquelas que fazemos sem ter tempo de sonhar, aquelas que nunca pensamos que teríamos que fazer. E exatamente pela natureza imprevisível destas questões é que elas revelam e definem quem somos, porque a única forma de fazer essas escolhas é seguir nosso instinto, que faz valer nossas prioridades.
Não existe certo ou errado. Existe você, suas prioridades e suas escolhas. Sim, você é responsável por essas escolhas. Mesmo quando decide não escolher e deixar que a situação se resolva sozinha, você está escolhendo não tomar nenhuma atitude. E, normalmente, quando é assim, você até já sabe onde tudo vai dar, mas a verdade é que você não quer assumir que escolheu efetivamente aquele caminho ou aquele resultado, e sempre vai ter a muleta do “eu não pude fazer nada”, “eu não tive escolha”.
Sim, você teve escolha. Mas talvez você ache que sua prioridade não seja assim tão louvável. Não é culpa sua. Talvez as pessoas, a sociedade, o mundo, ou você mesmo, esperem coisas maiores de você, e se revelar extremamente humano poda causar algum desconforto, vergonha, ou medo de ser julgado.
Talvez suas prioridades só sejam um pouco diferentes das que as pessoas costumam ter. Ou talvez sejam as mesmas que as pessoas preferem esconder que também têm. Talvez seu emprego seja mais importante que sua saúde, seus amigos sejam mais importantes que seu chefe, o amor da sua vida seja mais importante que sua família, talvez sua consciência importe mais que sua conta bancária, talvez sua imagem importe mais que seu saldo. Ou vice-versa. Quem sabe?
A vida, a história, as experiências e expectativas são suas. Você escolheu. Infle o peito, sim, e conte para quem quiser ouvir aquelas escolhas que fizeram você sentir orgulho de si mesmo. Ou junte todas e escreva um livro. Transforme essas escolhas em exemplos, faça com que os velhos admirem e os jovens queiram ser como você.
E quanto àquelas escolhas que você fez e que não são exatamente motivo de orgulho, quanto àquelas que você deixou de fazer por medo, vergonha ou preguiça de pensar, e ainda quanto àquelas escolhas que você deixou que outra pessoa fizesse por você, através das prioridades dela... assuma que todas elas foram, sim, escolhas suas. Não precisa ser para quem quiser ouvir, nem num livro. Mas tenha consciência, por mais difícil e doloroso e vergonhoso que possa ser, de que foi você, sim, o responsável por elas. E tente dormir em paz com isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário