Nossa! Depois de 15 dias, eu venho aqui envergonhadamente, por mim e pelo Kiko (Sim! Pelo Kiko também! Vou dividir com ele a culpa deste blog estar jogado às traças!), publicar mais um texto.
Na verdade andei meio sem idéia do que escrever, sem muitas novidades. Não que eu escrevesse o desenrolar dos meus dias aqui (sorte de quem lê!), mas as novidades sempre trazem idéias do quê escrever. E, no fim, continuo sem idéia, mas achei deprimente deixar o Dois Cantos largadinho assim. Se bem que, na verdade, acho que isso de não ter idéia do que escrever não é apenas uma fase. Acho que sou uma pessoa sem idéias. Que tem uma ou outra história desinteressante para contar e algumas opiniões irrelevantes sobre uns poucos assuntos, que nem conheço tão bem assim. Que mediocridade! Mas essa é a imagem que muitas vezes vejo no espelho quando acordo e, principalmente, quando termina o dia.
Lamentável, né?
Essa música aí de baixo é do Pato Fu, uma banda que conheci no colegial (há 9 anos) com uma amiga muito querida (Evelyn, adoro você). Ela, a música, retrata bem o que vejo muitas das vezes em que me olho no espelho...
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
E uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
19.10.05
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